quinta-feira, 27 de junho de 2024
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A Fascinante Dança das Giras na Umbanda

As Giras na Umbanda ou, rotatividade, são cerimônias que detém um papel significativo no universo umbandista. Giras são as reuniões mediúnicas nas quais os espíritos se comunicam através dos médiuns incorporados. Elas são o cerne do trabalho espiritual e carregam a essência da Umbanda.

Ao falar de giras, é importante frisar que são fundamentais para o estabelecimento da comunicação entre o plano físico e o espiritual. Para tal, acontecem dentro dos terreiros de Umbanda, locais sagrados e preparados para o acolhimento e condução dessas práticas.

É comum que durante as giras, os médiuns ou “cavalos” sejam “montados” pelos espíritos, conhecidos como entidades ou “guias”. O ritmo das giras é ditado pelo ataque, tocado no atabaque, que auxilia no processo de incorporação e manifestação dos espíritos.

Giras na Umbanda e seus Significados

Cada gira tem seu próprio significado e propósito no universo da Umbanda. Algumas são dedicadas aos espíritos de velhos, outras aos Caboclos, ou aos Exus, e assim por diante. O foco é sempre na conexão e comunicação com uma entidade espiritual específica. Portanto, as giras não são aleatórias, cada uma tem sua importância e propósito no trabalho espiritual.

Algumas giras são mais conhecidas, como a Gira de Ogum, associada à guerra, à coragem, à defesa. Já a Gira de Iemanjá, está relacionada ao poder feminino, ao amor maternal e à proteção. Ambas, como todas as outras, têm seu dia da semana específico, respeitando o dia de devoção da entidade correspondente no sincretismo com o catolicismo.

É também relevante notar que a escolha do dia de gira é geralmente baseada no ciclo de energia da Umbanda. Cada gira tem um dia da semana associado à ela, marcando a rotatividade de energia entre os espíritos e seus domínios espirituais correspondentes.

A Importância do Respeito e da Preparação nas Giras

Muito além do ato de incorporação, as giras são marcos de profundo respeito e honra às entidades espirituais. Para que elas ocorram de maneira harmônica, todos presentes no recinto devem demonstrar respeito e tranquilidade. Afinal, estamos falando de um trabalho espiritual onde a essência divina é conduzida.

O processo de preparação para uma gira também é relevante. Antes de iniciar uma gira, os médiuns geralmente fazem uma preparação que inclui limpeza espiritual, dietas ou abstinência de algumas atividades. Além disso, a preparação do ambiente também é crucial, pois cada gira requer um ambiente adequado para promover a presença da entidade espiritual correspondente.

O Ritual de Dança nas Giras

Dança é uma forma primordial de expressão e comunicação espiritual em muitas culturas, incluindo a cultura da Umbanda. As Giras, como são chamadas as cerimônias da Umbanda, são palco de diversos rituais de dança que variam em estilo, intensidade e propósito, dependendo da entidade espiritual que está sendo incorporada.

É importante entender que cada entidade tem um estilo único de dançar. O fiel em transe captura os movimentos específicos, os ritmos distintos e até mesmo a energia vibratória da entidade a quem está cedido o seu corpo. Pode se dizer que, através da dança, as entidades conseguem se manifestar de forma mais plena, tocando tanto os corpos físicos quanto os astrais dos presentes no ritual.

A coreografia das danças não é ensaiada, mas sim instintiva e espontânea. Os movimentos flúem naturalmente à medida que o indivíduo incorpora o espírito, resultando em uma dança única e poderosa. Além disso, a música tocada durante as giras complementa a dança, com ritmos específicos que ajudam a invocar cada entidade específica.

A Dança e o Propósito Espiritual

A dança dentro das Giras da Umbanda vai além da simples expressão física, carregando consigo um profundo propósito espiritual. Ao dançar, a pessoa em transe cria uma energia que facilita a comunicação com o plano espiritual. A dança atua como uma ponte vibratória entre os mundos físico e espiritual, permitindo que as mensagens e a cura dos espíritos sejam transmitidas mais eficazmente.

Além disso, a dança também ajuda a elevar as vibrações do ambiente. Com a dança, cria-se uma aura sagrada e energizada que facilita a incorporação das entidades e ajuda a purificar o espaço de energias negativas. No decorrer das Giras, não é raro que os participantes entrem em um estado de transe e comecem a dançar, envolvidos pela energia da banda de música e pela energia do guia espiritual.

Dança Específica para Cada Entidade

As danças não são genéricas, mas sim personalizadas para cada entidade. As entidades de Umbanda são diversas e variadas, desde os Pretos-velhos, espíritos de antigos escravos, que dançam muito lentamente e com movimentos curtos, até os Exus, que têm uma dança louca e extrovertida. Cada entidade emana uma vibração e um ritmo diferentes, e isso se reflete na dança.

Tendo isso em mente, é fácil entender por que o ritual de dança é tão importante e sagrado para as Giras de Umbanda. Com cada movimento e com cada nota de música, uma história é contada e uma energia é liberada. A dança permite que todos presentes na Gira se conectem de forma mais íntima com as entidades e com o Divino, auxiliando na comunicação entre os dois mundos.

A Simbologia das Cores e Cânticos nas Giras

A Umbanda tem uma simbologia rica em significados, e é impossível falar disso sem mencionar as cores e os cânticos que são elementos centrais nas giras, os rituais dessa fé. Vamos mergulhar no universo colorido e sonoro da Umbanda, descobrindo um pouco mais do que está por trás dessas expressões tão potentes.

Cores na Umbanda: O que elas significam?

No universo da Umbanda, as cores não são escolhidas ao acaso. Elas representam as vibrações dos orixás e guias espirituais e ajudam a canalizar as energias que se pretende acessar durante as giras. O branco, por exemplo, é a cor universal da Umbanda, simbolizando a pureza e a paz. Ele é comum a todos os filhos e filhas de fé da Umbanda, que o utilizam em seus trajes durante as giras.

Porém, você encontrará guiás e filhos de santo usando outros tons que variam amplamente. Vermelho para Xangô, o orixá da justiça; azul claro e rosa para Oxum, a deusa dos rios e do amor; verde e marrom para Oxóssi, o orixá da caça, e a lista continua. Em cada detalhe, existe um significado e uma energia própria.

As cores também têm um papel importante na decoração dos terreiros. Dos paramentos usados aos elementos do altar, cada cor tem o seu lugar. Um mar de significados imersos em cada detalhe, reforçando a conexão entre o plano material e o espiritual, facilitando a comunicação com os seres de luz.

Cânticos nas Giras: A Voz que vibra o Axé

O canto, ou como os umbandistas preferem chamar, o ponto cantado, é a essência que dá ritmo à gira. Nas giras, as vibrações dos cânticos ajudam a criar uma atmosfera propícia para a chegada dos orixás e guias. Os pontos cantados são verdadeiros veículos de energia e conexão entre os dois planos: material e espiritual.

Em linhas gerais, cada entidade espiritual da Umbanda tem um ou mais pontos cantados que são próprios. Esses cânticos ajudam a invocar a presença dessas forças, a ancorá-las em nosso plano. Com ritmo e melodia distintos, cada ponto cantado reúne elementos específicos que identificam e homenageiam um orixá ou entidade. Uma canção para Yemanjá, por exemplo, sempre trará menções ao mar, sua morada, enquanto um ponto para Preto Velho, uma entidade que traz a sabedoria dos antigos escravos, evocará a força e a resistência dessas almas.

Nesse sentido, os pontos cantados são muito mais que músicas. Eles são a linguagem do sagrado, o idioma vibrante que, entoado com fé e afinco, permite que a magia e as benções dos orixás fluam abundantemente durante as giras.

As Entidades Espirituais e suas Respectivas Giras

O universo da Umbanda é bem amplo e fascinante. Diferentes entidades espirituais da Umbanda e suas giras respectivas são chave para compreender as complexidades dessa religião rica e diversa. O termo “gira” é usado para descrever a reunião de entidades espirituais, onde ocorre a manifestação e o trabalho desses espíritos. A relevância das entidades no curso dessas giras é imensa; afinal, é por meio delas que há $uma conexão direta entre o mundo espiritual e os praticantes da Umbanda.

As entidades espirituais são diversas: temos Pretos Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Crianças, Exus, Pomba Giras e muitas outras. Cada uma delas tem uma forma única de se apresentar e atuar. Por exemplo, os Pretos Velhos são conhecidos por sua sabedoria, paciência e habilidade em aconselhar e curar; já os Caboclos, espíritos de índios brasileiros, são conhecidos por sua força, coragem e poderoso trabalho de limpeza energética.

As giras variam muito. Há aquelas que são mais festivas, outras são mais introspectivas. Umas têm um caráter mais curativo, outras tendem a focar mais na orientação espiritual. Por exemplo, há a gira dos Pretos Velhos, que é cheia de sabedoria e conselhos fundamentados; a gira dos Caboclos, onde a energia é vibrante e a limpeza energética é intensa e por último, mas definitivamente não menos importante, a gira das crianças, que é cheia de alegria, pureza e também de muita sabedoria disfarçada na simplicidade infantil. Todas as giras contribuem para um objetivo comum – proporcionar um ambiente onde os praticantes possam locutar com o mundo espiritual, fomentando sua jornada de crescimento espiritual.

Os Papéis das Entidades Espirituais

As Diversas entidades desempenham papeis primordiais nos rituais da Umbanda, pois cada uma delas carrega uma energia e sabedoria significativa. Orientação, limpeza energética, cura e proteção são apenas alguns dos benefícios proporcionados por estas entidades na Umbanda. Elas são o veículo para a comunicação direta com o mundo espiritual e, por isso, têm uma influência considerável na vida dos praticantes da Umbanda.

A importância das Giras

As Giras são fundamentais na Umbanda. Elas são o momento em que os praticantes da Umbanda buscam contato direto com as entidades espirituais e absorvem a sabedoria e energia que emanam delas. É nas giras que os umbandistas se curam, se limpam energeticamente, recebem orientações e, acima de tudo, fortalecem sua conexão com o mundo espiritual. É durante as giras que a maioria das interações entre as entidades espirituais e os praticantes acontece.

Giras – O elo entre o Material e o Espiritual

No universo da Umbanda, as giras são rituais fundamentais que conectam o mundo dos vivos com o mundo espiritual. Giras são reuniões onde os médiuns giram em torno de um ponto central, mesmo que às vezes imperceptível, a fim de despertar energias e chamar os orixás e entidades da Umbanda. A palavra “gira” vem do verbo girar e, em Umbanda, significa um movimento espiritual e energético.

Por que as giras são importantes? Elas facilitam a troca de energia necessária para a comunicação e a conexão com as entidades e orixás. As giras proporcionam um espaço seguro para a incorporação de médiuns, permitindo que eles se comuniquem diretamente com as entidades. Durante as giras, os médiuns podem receber mensagens, conselhos e bênçãos das entidades, que ajudam em seu crescimento espiritual e desenvolvimento pessoal.

As giras são divididas em várias seções, cada uma dedicada a uma entidade ou grupo de entidades. Por exemplo, as Giras de Caboclo são dedicadas aos Caboclos, que são espíritos de índios que trazem mensagens de cura e proteção. Outro exemplo é a Gira de Boiadeiro, dedicada aos Boiadeiros, espíritos que trabalham com as energias da natureza e dos animais. Cada gira tem rituais, cânticos e danças específicos para convocar as respectivas entidades.

Quais são as Entidades mais Comuns nas Giras?

As giras de Umbanda, esses encontros espirituais tão característicos da religião, são palco para diversas entidades, cada uma com suas especificidades, propósitos e maneiras de auxiliar seus fiéis. Atendendo ao chamado dos médiuns, algumas entidades são vistas mais frequentemente nestas giras, por suas características de trabalho, proteção e confiança. A seguir, elencamos algumas delas.

Os Pretos Velhos

Possivelmente, as entidades mais queridas e respeitadas na Umbanda, os Pretos Velhos, com sua sabedoria e humildade, são presença quase garantida nas giras. Eles personificam a sabedoria, a paciência e a tranquilidade. Suas energias fortes e serenas trazem aconchego e conforto para aqueles que buscam seus conselhos.

Ao serem evocados nas giras, os Pretos Velhos se apresentam de maneira serena, com voz suavizada e sempre prontos para ouvir e aconselhar sobre os desafios da vida. Fazem uso de charutos, cachimbos e ervas em seus rituais e trabalhos espirituais.

Os Caboclos

Os Caboclos, tipicamente associados à imagem do índio brasileiro, são outra força constante nas giras de Umbanda. Eles simbolizam a força, a coragem e a ligação intensa com a natureza. Guerreiros por natureza, sua presença é forte e firme, passando confiança e determinação.

Os Caboclos trabalham para a cura física e espiritual, auxiliando em processos de limpeza e equilíbrio energético. Costumam usar maracás, tochas e ervas em seus trabalhos dentro das giras.

Os Exus

Muitas vezes incompreendidos, os Exus carregam uma importante função nas giras de Umbanda. Guardiões dos caminhos, limpeza astral e cruzadas, eles enfrentam e encaminham espíritus obsessores e perturbadores, sendo fundamentais para manter o equilíbrio nas giras.

Os exus se manifestam de forma intensa e direta, frequentemente portando tridentes e outras ferramentas associadas ao seu trabalho de proteção e desobstrução de caminhos espirituais. Não se deixe intimidar por sua força, eles estão aí para ajudar e proteger.

Por fim, vale ressaltar que estas são somente algumas das muitas entidades que atuam nas giras de Umbanda, cada uma com seu importante papel e propósito. A Umbanda é uma celebração da diversidade espiritual e da disposição para ajudar ao próximo.

Como Posso Participar de uma Gira?

Preparação antes da Gira

Antes de você participar de uma gira, é importante lembrar que a umbanda é uma religião com seus próprios códigos e etiquetas de comportamento. A primeira coisa que você deve fazer é entrar em contato com o terreiro onde a gira será realizada, pois, muitas vezes, é necessário um convite ou permissão para participar. Dependendo do tipo de gira, também pode haver um código de vestimenta a ser seguido. Geralmente, os participantes são solicitados a se vestirem de branco, como um símbolo de pureza e renovação.

Aspectos práticos à parte, a preparação para uma gira também requer uma abordagem espiritual. Os guias espirituais da umbanda ensinam que você deve vir com o coração aberto, pronto para dar e receber energia. Isso significa abster-se de comportamentos negativos ou pensamentos prejudiciais, buscando a purificação antes da gira.

Um aspecto frequentemente esquecido da preparação é o jejum. O jejum é uma prática comum antes das giras, embora não seja obrigatório. Normalmente, é sugerido um jejum de pelo menos duas horas antes da cerimônia. No entanto, isso não se aplica a todos, particularmente àqueles com condições médicas que requerem alimentação regular.

Comportamento durante a Gira

Participar de uma gira é uma experiência energética e espiritual profunda, e exige respeito e reverência durante a cerimônia. Quando você entra no terreiro, é cabível comprimentar todos com um “Saravá”, que é uma saudação abençoada. Durante a gira, evite interrupções, como conversas ou uso de telefones celulares. É fundamental focar sua atenção no ritual e na troca de energia que está ocorrendo.

Em uma gira, algumas pessoas podem receber a visita de um espírito ou guia. Este é um momento sagrado e deve ser tratado com respeito e dignidade. Não é apropriado tocar ou interferir de qualquer maneira com alguém que esteja incorporado, a menos que você seja convidado a fazê-lo pelo dirigente da gira. Lembre-se, você está em um espaço sagrado, e seu comportamento deve refletir isso.

Finalmente, em muitas giras, é comum que haja um ‘passe’. Este é um momento onde os guias espirituais podem passar energia curativa para os participantes. Durante este momento, mantenha-se aberto e receptivo, permitindo que a energia flua livremente. Muitas vezes, este é o momento de maior transformação e cura durante a gira.

Contribuindo para a Gira

Contribuir para uma gira não significa apenas participar passivamente da cerimônia. Na umbanda, acredita-se que cada participante é também um canal de energia, portanto, sua presença e intenção influenciam a energia da gira. Você pode contribuir ativamente para a gira por meio da sua energia, intenção e também com oferendas. O tipo de oferenda varia dependendo do guia ou orixá sendo homenageado, então, é sempre melhor perguntar ao dirigente da gira o que é apropriado trazer.

Uma outra forma efetiva de contribuir para a gira é se envolver no canto e dança. Os pontos cantados na umbanda são uma parte crucial do ritual, servindo para invocar e saudar os guias e orixás. Embora possa parecer intimidante no início, especialmente se você não conhece as letras, você se acostumará com eles rapidamente. Lembre-se, o mais importante não é a perfeição, mas sim a verdadeira emoção e intenção por trás do canto.

Por último, mas não menos importante, é essencial lembrar que a melhor maneira de contribuir para uma gira é com um coração aberto e uma mente aberta. A umbanda é uma religião de amor, fraternidade e respeito. Ao participar de uma gira, você está se juntando a essa corrente de amor e energia, acrescentando sua contribuição única à tapeçaria do ritual.

As Giras e a Dança Espiritual são Práticas Exclusivas da Umbanda?

Embora as Giras e a Dança Espiritual sejam marcas registradas da Umbanda, práticas similares podem ser encontradas em outras religiões de matriz africana, como a Quimbanda e o Candomblé, estas, no entanto, possuem diferenças sutis em suas execuções. Entretanto, nenhuma dela possui a mesma forma e simbologia que vemos na Umbanda. Cada religião, com suas singularidades, revela a pluralidade do universo das religiões de matriz africana no Brasil.

As Giras

As Giras, em sua essência, são reuniões mediúnicas realizadas nos Terreiros de Umbanda, onde ocorrem os trabalhos de auxílio e orientação espiritual. A palavra “gira” tem origem africana e significa “rodar”, “girar”, numa alusão ao movimento que os médiuns fazem em torno do congá, o altar onde ficam as imagens dos orixás e guias espirituais. Importante pontuar que, apesar de similares, as giras na Umbanda possuem características próprias que as diferenciam de práticas equivalentes em outras religiões de matriz africana.

As Danças Espirituais

A Dança Espiritual na Umbanda, assim como as Giras, é intrínseca à prática religiosa. É através dos movimentos da dança que os médiuns consolidam a incorporação dos guias espirituais. Cada entidade possui um tipo específico de dança, que expressa a sua natureza e característica. Contudo, a dança não é um fenômeno exclusivo da Umbanda, sendo presente em diversas tradições religiosas ao redor do mundo, sempre com o objetivo de expressar e vivenciar a espiritualidade.

Questões mais Frequentes

As Giras são exclusivas da Umbanda?

As Giras enquanto práticas de reuniões mediúnicas, ocorrem de maneira diversa em diversas religiões. Mas a forma como é realizada na Umbanda, com suas particularidades e simbologia, é única a esta religião. Portanto, a Gira, como conhecemos no contexto da Umbanda, é exclusiva desta religião.

A Dança Espiritual é exclusiva da Umbanda?

A Dança Espiritual é uma forma de expressão corporal presente em várias tradições religiosas ao redor do mundo. No entanto, cada entidade na Umbanda possui uma dança específica, expressando a sua natureza e características. Dessa forma, a dança espiritual, como conhecemos na Umbanda, é única e não pode ser encontrada em outras tradições da mesma forma.

 

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Livia Serra de Luz
Livia Serra de Luz
Lívia Serra de Luz é uma dedicada estudiosa e praticante da Umbanda, compartilhando essa paixão com seu marido, João Carvalho de Luz, há mais de 15 anos. Nascida na vibrante Salvador, Bahia, Lívia foi envolvida desde cedo pelos ricos elementos culturais e espirituais que permeiam a cidade, berço da Umbanda. Seu interesse pelas raízes espirituais do Brasil se entrelaça com o amor pela natureza e pelas tradições orais que ecoam a sabedoria ancestral.
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